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Núcleo Espírita Assistencial "Paz e Amor"

Rastros de Luz

Mensagens que tocam o coração
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Melindre

12/2014 | Rastros de Luz

Pai João

Todos nós, filhos do Amantíssimo Pai, somos, por assim dizer, verdadeiras pedras preciosas, necessitando ser trabalhadas pela vida para que possam fazer emergir dos seus interiores, o brilho fulgurante do amor.

Encarnamos com a finalidade precípua de burilarmos a nossa alma, extirpando as desvirtudes que impedem o seu resplendor, lapidando o amor, dando-lhe um sem número de faces para que possa irradiar seus raios luminescentes em todas as direções.

Neste caminhar incessante, por vezes, nos encontramos, face a face, com obstáculos que nos impedem de avançar.
Embaçam nossos olhos, prejudicam a nossa audição, emudecem a nossa voz, aprisionam os nossos braços, algemam as nossas mãos, entorpecem o nosso coração.

É o melindre que, sutilmente, amplexa a nossa alma, tornando-a cativa do orgulho e da incompreensão.

Como densa névoa, nos impede de visualizar nossos defeitos, analisá-los e corrigi-los.

Desta forma agindo, retardamos os nossos passos, adiando o nosso doce encontro com Jesus.

Esgueirando-se, traiçoeiramente, por entre as nossas desvirtudes, o melindre penetra em nossos ouvidos, qual réptil venenoso a instilar a mágoa e a inimizade, transformando palavras destituídas de maldade, a nós endereçadas, em dardos penetrantes a nos ferirem, quando na realidade, o interlocutor não teve tal intenção.

Continuando sua trajetória, sutilmente, turva a nossa visão, transformando os olhares, os gestos, as atitudes naturais daqueles que nos ofertam a gentileza da companhia, em desrespeito desarrazoado à nossa pessoa, empanzinados que estamos pelo orgulho pertinaz.

Seguindo com sagacidade o seu roteiro, o melindre desarmoniza o nosso sentir, transformando a ausência das pessoas queridas, por razões plenamente justificáveis, em atitudes de desconsideração para conosco, refertos que estamos da vaidade pretensiosa e falaz.

Instilando incompreensão por onde passa, o melindre envenena a nossa alma, descolorindo a nossa vida, envolvendo-nos com o aroma desagradável da solidão por nós mesmos provocada, acinzentando os nossos dias, trazendo pessimismo ao nosso porvir, desencanto ao nosso coração.

Para que do melindre possamos nos libertar, basta, tão-somente, sentirmos a presença do Divino Peregrino do Amor ao nosso lado, fazendo- nos compreender que o ser humano só poderá nos ofertar os bens de que é realmente possuidor, poupando-nos de esperar, inutilmente, que nos presenteiem com joias que ainda não conquistaram.